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1.
ABCD arq. bras. cir. dig ; 36: e1781, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533305

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Magnetic ring (MSA) implantation in the esophagus is an alternative surgical procedure to fundoplication for the treatment of gastroesophageal reflux disease. AIMS: The aim of this study was to analyse the effectiveness and safety of magnetic sphincter augmentation (MSA) in patients with gastroesophageal reflux disease (GERD). METHODS: A systematic literature review of articles on MSA was performed using the Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) database between 2008 and 2021, following the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guidelines. A random-effect model was used to generate a pooled proportion with 95% confidence interval (CI) across all studies. RESULTS: A total of 22 studies comprising 4,663 patients with MSA were analysed. Mean follow-up was 27.3 (7-108) months. The weighted pooled proportion of symptom improvement and patient satisfaction were 93% (95%CI 83-98%) and 85% (95%CI 78-90%), respectively. The mean DeMeester score (pre-MSA: 34.6 vs. post-MSA: 8.9, p=0.03) and GERD-HRQL score (pre-MSA: 25.8 vs. post-MSA: 4.4, p<0.0001) improved significantly after MSA. The proportion of patients taking proton pump inhibitor (PPIs) decreased from 92.8 to 12.4% (p<0.0001). The weighted pooled proportions of dysphagia, endoscopic dilatation and gas-related symptoms were 18, 13, and 3%, respectively. Esophageal erosion occurred in 1% of patients, but its risk significantly increased for every year of MSA use (odds ratio — OR 1.40, 95%CI 1.11-1.77, p=0.004). Device removal was needed in 4% of patients. CONCLUSIONS: Although MSA is a very effective treatment modality for GERD, postoperative dysphagia is common and the risk of esophageal erosion increases over time. Further studies are needed to determine the long-term safety of MSA placement in patients with GERD.


RESUMO RACIONAL: A implantação de anel magnético (AM) no esôfago é um procedimento cirúrgico alternativo à fundoplicatulra, para o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi analisar a eficácia e segurança do anel magnético em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). MÉTODOS: Uma revisão sistemática da literatura de artigos sobre AM foi realizada usando o banco de dados Medline entre 2008 e 2021, seguindo as diretrizes PRISMA. Um modelo de efeito aleatório foi usado para gerar uma proporção agrupada com intervalo de confiança (IC) de 95% em todos os estudos. RESULTADOS: Um total de 22 estudos compreendendo 4.663 pacientes submetidos à colocação do AM foram analisados. O seguimento médio foi de 27,3 (7-108) meses. A proporção ponderada de melhora dos sintomas e satisfação do paciente foi de 93% (IC95% 83-98%) e 85% (IC95% 78-90%), respectivamente. A pontuação média de DeMeester (pré-AM: 34,6 versus pós-AM: 8,9, p=0,03) e pontuação GERD-HRQL (pré-AM: 25,8 versus pós-AM: 4,4, p<0,0001) melhoraram significativamente após a colocação do anel. A proporção de pacientes em uso de inbidor de bomba de prótons (IBP) diminuiu de 92,8% para 12,4% (p<0,0001). A erosão esofágica ocorreu em 1% dos pacientes, o risco aumentou significativamente para cada ano de uso do AM (OR 1,40; IC95% 1,11-1,77, p=0,004). A remoção do dispositivo foi necessária em 4% dos pacientes. CONCLUSÕES: O AM é uma modalidade de tratamento eficaz para a DRGE. A disfagia pós-operatória é comum, e o risco de erosão esofágica aumenta com o tempo.

2.
ABCD arq. bras. cir. dig ; 36: e1780, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527559

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Achalasia is an esophageal motility disorder, and myotomy is one of the most used treatment techniques. However, symptom persistence or recurrence occurs in 9 to 20% of cases. AIMS: This study aims to provide a practical approach for managing the recurrence or persistence of achalasia symptoms after myotomy. METHODS: A critical review was performed to gather evidence for a rational approach for managing the recurrence or persistence of achalasia symptoms after myotomy. RESULTS: To properly manage an achalasia patient with significant symptoms after myotomy, such as dysphagia, regurgitation, thoracic pain, and weight loss, it is necessary to classify symptoms, stratify severity, perform appropriate tests, and define a treatment strategy. A systematic differential diagnosis workup is essential to cover the main etiologies of symptoms recurrence or persistence after myotomy. Upper digestive endoscopy and dynamic digital radiography are the main tests that can be applied for investigation. The treatment options include endoscopic dilation, peroral endoscopic myotomy, redo surgery, and esophagectomy, and the decision should be based on the patient's individual characteristics. CONCLUSIONS: A good clinical evaluation and the use of proper tests jointly with a rational assessment, are essential for the management of symptoms recurrence or persistence after achalasia myotomy.


RESUMO RACIONAL: A acalasia é um distúrbio da motilidade esofágica e a miotomia é uma das técnicas de tratamento mais utilizadas. No entanto, a persistência ou recorrência dos sintomas ocorre em 9 a 20%. OBJETIVOS: Este estudo visa fornecer uma abordagem prática para o manejo da recorrência ou persistência dos sintomas de acalasia após miotomia. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão crítica para reunir evidências para uma abordagem racional no manejo da recorrência ou persistência dos sintomas de acalasia após miotomia. RESULTADOS: Para o manejo adequado de um paciente com acalásia com sintomas significativos após miotomia, como disfagia, regurgitação, dor torácica e perda de peso, é necessário classificar os sintomas, estratificar a gravidade, realizar exames adequados e definir uma estratégia de tratamento. Uma investigação diagnóstica diferencial sistemática é essencial para cobrir as principais etiologias de recorrência ou persistência dos sintomas após a miotomia. A endoscopia digestiva alta e a radiografia digital dinâmica são os principais exames que podem ser aplicados para investigação. As opções de tratamento incluem dilatação endoscópica, POEM (miotomia endoscópica oral), remiotomia e esofagectomia, e a decisão deve ser baseada nas características individuais do paciente. CONCLUSÕES: Uma boa avaliação clínica e a utilização de exames adequados, juntamente com uma avaliação racional, são essenciais para o manejo da recorrência ou persistência dos sintomas após miotomia por acalasia.

3.
Arq. gastroenterol ; 58(4): 491-494, Oct.-Dec. 2021. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350111

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Dysphagia is the most frequent digestive symptom in Chagas disease, although other symptoms are reported. These symptoms can be associated with the degree of radiological impairment of the esophagus and the duration of dysphagia. OBJECTIVE: This investigation aimed to assess the symptoms and the time of dysphagia related to the different degrees of megaesophagus in patients with Chagas disease. METHODS: A total of 29 patients aged 48 to 73 years participated in this investigation. All of them had dysphagia and a positive serum result for Chagas disease. They were submitted to the assessment of symptoms and radiological examination of the esophagus to assess the degree of megaesophagus, which ranged from I (mild change) to IV (intense change). Dysphagia was quantified with the Eating Assessment Tool (EAT-10). RESULTS: Twelve (41%) patients had megaesophagus degree I, 9 (31%) had degree II, and 8 (28%) had degrees III (6) and IV (2). The intensity of dysphagia was not related to the result of the radiological examination, with EAT-10 median of 5.5 for the degree I, 9.0 for degree II, and 5.5 for degrees III and IV (P>0.25). Choking (14%), regurgitation (21%), voice complaint (21%), weight loss (17%), and odynophagia (17%) were not related to the degree of megaesophagus. Voice changes and odynophagia were related to the patients' time of dysphagia. Likewise, the frequency of symptoms and EAT-10 values were related to the duration of dysphagia. CONCLUSION: The longer the patient had dysphagia, the more frequent were the symptoms reported by the patients. There was no relationship between the degrees of megaesophagus and the symptoms and intensity of dysphagia.


RESUMO CONTEXTO: Disfagia é o mais frequente sintoma digestivo da doença de Chagas; entretanto, outros sintomas podem ser referidos. Esses sintomas podem ser associados ao grau de comprometimento radiológico do esôfago e à duração da disfagia. OBJETIVO: Avaliar os sintomas e o tempo de disfagia relacionados com os diferentes graus de megaesôfago em pacientes com doença de Chagas. MÉTODOS: Participaram da investigação 29 pacientes com idades entre 48 e 73 anos, todos com disfagia e teste sorológico positivo para doença de Chagas. Eles foram submetidos à avaliação de sintomas e exame radiológico do esôfago para avaliar o grau de megaesôfago, que variou de I (alteração discreta) a IV (alteração intensa). Disfagia foi quantificada pelo método Eating Assessment Tool (EAT-10). RESULTADOS: Doze (41%) pacientes apresentaram grau I de megaesôfago, 9 (31%) grau II, e 8 (28%) graus III/IV. A intensidade da disfagia não foi relacionada com o resultado do exame radiológico, com a mediana do EAT-10 de 5,5 para o grau I, 9,0 para o grau II, e 5,5 para os graus III/IV (P>0,25). Engasgo (14%), regurgitação (21%), queixa vocal (21%), perda de peso (17%), e odinofagia (17%) não foram relacionados ao grau de megaesôfago. Houve relação entre alteração vocal e odinofagia com o tempo que os pacientes tinham disfagia. Houve relação entre frequência de sintomas e valores do EAT-10 com a duração da disfagia. CONCLUSÃO: Quanto mais longo o tempo que o paciente tem disfagia maior a frequência de sintomas referidos pelos pacientes. Não há relação entre graus de megaesôfago com os sintomas e a intensidade da disfagia.

4.
Rev. CEFAC ; 23(2): e0821, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1340664

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: to survey the Brazilian participation in original and review articles published in the Dysphagia journal. Methods: original and review articles in volumes 1 to 35, quantifying all those developed in Brazil, the diseases researched, the places where the investigations were conducted, and the number of citations they received, were analyzed. The categorical variables are presented in relative and absolute frequencies. Literature Review: a total of 35 Brazilian manuscripts were published. The most researched disease was Parkinson's, followed by Chagas disease, stroke, and the physiology of swallowing. The highest number of publications was carried out at the Universidade de São Paulo, campus at Ribeirão Preto, SP, and the Universidade Federal de São Paulo, capital city. Between 2001 and 2010, 14 manuscripts were published (3.7% of the journal), and between 2011 and 2020, 20 were published (2.9% of the journal). By 2019, the manuscripts had received 481 citations - 17 citations per article between 1998 and 2009, and 14, between 2010 and 2019. Conclusion: Brazilian manuscripts are regularly published in the Dysphagia journal and have a scientific impact. However, there has not been a progressive increase in the number of published articles.


RESUMO Objetivo: avaliar a participação brasileira em publicações de artigos originais e de revisão na revista Dysphagia. Métodos: foram analisados artigos originais e de revisão do volume 1 ao 35, com quantificação do total de artigos provenientes do Brasil, as doenças pesquisadas, o local onde a pesquisa foi realizada e o número de citações. As variáveis categóricas foram descritas como frequências relativas ou absolutas. Revisão da Literatura: foram publicados 35 trabalhos provenientes do Brasil. Doença de Parkinson foi a doença mais pesquisada, seguida da doença de Chagas, acidente vascular cerebral e fisiologia da deglutição. Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto (SP) e a Universidade Federal de São Paulo (SP) foram os locais com maior número de publicações. Entre 2001 e 2010, foram publicados 14 trabalhos (3,7% dos publicados na revista), e de 2011 a 2020 foram 20 (2,9% dos publicados na revista). Até 2019 os trabalhos tiveram 481 citações, sendo 17 citações por artigo entre 1998 e 2009, e 14 citações por artigo entre 2010 e 2019. Conclusão: as publicações de trabalhos brasileiros na revista Dysphagia têm regularidade e impacto, entretanto não houve aumento progressivo no número de artigos publicados.

5.
Arq. gastroenterol ; 56(2): 151-154, Apr.-June 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1019451

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The diagnosis of eosinophilic esophagitis (EoE) is performed by the detection of 15 or more eosinophils per field in an esophageal biopsy sample, but the endoscopic findings alone are not validated for a diagnosis of the disease. OBJECTIVE: To evaluate the association between the endoscopic findings and histopathological diagnosis in patients with suspected EoE in endoscopy. METHODS: A retrospective study of 24 patients with suspicion of EoE during endoscopy was held. The information was collected from databases of Endoscopy and Pathology services of the Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará, from March 2012 to April 2018. The patients were divided into a group with positive biopsy (>15 Eosinophils/field, N=8) and a group with negative biopsy (<15 Eosinophils/field, N=16), and the endoscopic findings were compared between the two groups. RESULTS: From a total of 24 patients, 79.1% had longitudinal grooves, 20.8% white exudates, 33.3% mucosal pallor or loss of vascularity and 45.8% had more than one endoscopic finding. There was a significant difference (P<0.05) in the evaluation of the finding of mucosal pallor or decreased vasculature alone among the groups. The positive predictive value and negative predictive value of the presence of more than one endoscopic findings for the diagnosis of EoE was 54% and 84%, respectively. CONCLUSION: There was a low association between the presence of endoscopic findings and histopathological confirmation of the disease, which indicates that endoscopic findings alone are not reliable for the diagnosis of EoE.


RESUMO CONTEXTO: O diagnóstico da esofagite eosinofílica é realizado através da detecção, em amostra de biópsia esofágica, de 15 ou mais eosinófilos por campo, sendo que os achados endoscópicos isolados não são validados para o diagnóstico da doença. OBJETIVO: Avaliar a associação entre os achados endoscópicos com o diagnóstico histopatológico em pacientes com suspeita de esofagite eosinofílica na endoscopia. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 24 pacientes com suspeita de esofagite eosinofílica durante endoscopia digestiva alta. As informações foram colhidas de bancos de dados dos serviços de Endoscopia e Patologia do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará, no período de março de 2012 a abril de 2018. Os pacientes foram divididos em grupo com biópsia positiva (>15 eosinófilos/campo, N=8) e grupo com biópsia negativa (<15 eosinófilos/campo, N=16), sendo comparados os achados endoscópicos entre os dois grupos. RESULTADOS: Do total de 24 pacientes, 79,1% tinham a presença de sulcos longitudinais, 20,8% exsudatos brancos, 33,3% palidez de mucosa ou perda da vascularização e 45,8% apresentaram mais de um achado endoscópico. Houve diferença significativa (P<0,05) na avaliação do achado de palidez ou perda da vascularização, isoladamente, entre os grupos. O valor preditivo positivo e valor preditivo negativo da presença de mais de um achado endoscópico para o diagnóstico de esofagite eosinofílica foi de 54% e 84%, respectivamente. CONCLUSÃO: Houve uma baixa associação entre a presença de achados endoscópicos e a confirmação histopatológica da doença, o que faz com que os achados endoscópicos isolados não sejam confiáveis para o diagnóstico de esofagite eosinofílica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Eosinophilic Esophagitis/diagnosis , Eosinophilic Esophagitis/pathology , Biopsy , Predictive Value of Tests , Reproducibility of Results , Retrospective Studies , Endoscopy , Middle Aged
6.
Arq. gastroenterol ; 55(supl.1): 25-29, Nov. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-973912

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Achalasia is a disease that affects esophageal bolus transit due to the absence of esophageal peristaltic contractions and impaired or absent relaxation of the lower esophageal sphincter. OBJECTIVE: The objective of this investigation was: a) to evaluate the dynamics of water ingestion in patients with achalasia, idiopathic or caused by Chagas' disease; b) to evaluate the influence of sex and age on water ingestion dynamics. METHODS: The investigation was conducted with 79 patients with achalasia (27 idiopathic and 52 Chagas' disease) and 91 healthy volunteers, all evaluated by the water-drinking test. The individuals drank, in triplicate, 50 mL of water without interruption. The time and the number of swallows for this task were counted. We also measured: (a) inter-swallow interval - the time to complete the task, divided by the number of swallows during the task; (b) swallowing rate - volume drunk divided by the time; (c) volume per swallow - volume drunk divided by the number of swallows. RESULTS: Patients with achalasia took longer to ingest all the volume (mean 12.2 seconds) than healthy controls (mean 5.4 seconds), had greater number of swallows, longer interval between swallows, lower swallowing rate (5.2 mL/s vs 10.9 mL/s in controls) and lower volume per swallow (9.1 mL vs 14.4 mL in controls, P<0.01). Among healthy volunteers, women had a shorter interval between swallows and lower volume per swallow compared with men, and in the achalasia group, women had a longer interval between swallows and lower ingestion rate. No difference in the drinking test results was found between younger and older subjects in achalasia or control group. Also, no differences were observed between patients with Chagas' disease and those with idiopathic achalasia, or between patients with increased and normal esophageal diameter. CONCLUSION: Patients with achalasia have difficulty in ingesting water, taking a longer time to complete the task, which is influenced by sex but not by age or severity of the disease.


RESUMO CONTEXTO: Acalásia é uma doença que causa dificuldade no transporte do bolo deglutido da boca ao estômago, consequente à ausência das contrações peristálticas no esôfago e relaxamento parcial ou ausente do esfíncter inferior do esôfago. OBJETIVO: O objetivo desta investigação foi: a) avaliar a dinâmica da ingestão de água em pacientes com acalásia, idiopática ou causada pela doença de Chagas; b) avaliar a influência do sexo e da idade na dinâmica da ingestão de água. MÉTODOS: A investigação foi realizada em 79 pacientes com acalásia (27 idiopática e 52 Chagas) e 91 voluntários saudáveis, todos avaliados pelo teste de ingestão de água. Os indivíduos ingeriam, em triplicata e sem pausas, 50 mL de água, a ingestão era cronometrada e o número de deglutições contadas. Também foram medidos: (a) intervalo entre deglutições - tempo para completar a tarefa, dividido pelo número de deglutições durante a tarefa; (b) fluxo de deglutição - volume ingerido dividido pelo tempo de ingestão; (c) volume de cada deglutição - volume ingerido dividido pelo número de deglutições. RESULTADOS: Os pacientes com acalásia levaram mais tempo (média 12,2 segundos) para ingerir todo o volume que voluntários sadios (5,4 segundos), e apresentaram maior número de deglutições, intervalo mais longo entre as deglutições, menor fluxo de deglutição (5,2 mL/s vs 10,9 mL/s, nos controles) e menor volume em cada deglutição (9,1 mL vs 14,4 mL nos controles). Entre os voluntários saudáveis, as mulheres tiveram um intervalo entre deglutições mais curto e menor volume em cada deglutição em comparação aos homens e, na acalásia, as mulheres tiveram um intervalo mais longo entre as deglutições e menor fluxo de ingestão. Não houve diferenças significativas entre indivíduos mais jovens e mais velhos, entre os voluntários saudáveis e entre os indivíduos com acalásia. Não houve diferenças entre pacientes com doença de Chagas e pacientes com acalasia idiopática, ou entre pacientes com aumento ou não no diâmetro esofágico. CONCLUSÃO: Pacientes com acalásia têm dificuldade em ingerir água, levando mais tempo para completar a tarefa, que é influenciada pelo sexo dos indivíduos, mas não pela idade ou dilatação do esôfago.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Young Adult , Esophageal Achalasia/physiopathology , Deglutition/physiology , Drinking/physiology , Water , Case-Control Studies , Sex Factors , Age Factors , Middle Aged
7.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 6(4): 463-466, out.-dez. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-964448

ABSTRACT

Introdução: As lesões de esôfago são consideradas graves. Avanços técnicos permitiram aplicar técnicas de cirurgia minimamente invasiva nesse tipo de lesão. Relato de caso: mulher, 22 anos, vítima de perfuração por projétil de arma de fogo transfixante. Após avaliação inicial, foi submetida à toracostomia à direita por hemopneumotórax. No segundo dia de internamento, após o início da dieta por via oral, foi flagrada uma saída de secreção mucoide pelo dreno. A paciente foi submetida à videotoracoscopia à direita, sendo realizada sutura da lesão esofágica associada a patch de pleura parietal e músculo intercostal. Conclusão: a abordagem por videotoracoscopia mostra-se segura e eficaz.(AU)


Introduction: Esophageal injuries are considered serious. Technical advances allowed the application of minimally invasive surgery techniques in this type of lesion. Case report: Woman, 22 years old, victim of transfixing gunfire wound. After initial evaluation, patient was submitted to right thoracostomy due to hemopneumothorax. On the second day of hospitalization, after starting oral diet, the elimination of mucoid secretion from the chest drain was detected. Pacient underwent right-sided videothoracoscopy, in which suturing of an esophageal lesion was performed in association with a parietal pleura and intercostal muscle patch placement. Conclusion: Thoracoscopy approach is safe and effective.(AU)


Subject(s)
Esophageal Diseases , Thoracic Injuries , Thoracoscopy
8.
Rev. bras. med. esporte ; 24(1): 69-72, Jan.-Feb. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-899035

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Functional gastrointestinal disorders (FGIDs) are the most common disorders in the general population. These disorders can overlap, decreasing the quality of life. Objective: We analyzed the prevalence of functional esophageal disorders (FED) and irritable bowel disease (IBS), and their overlapping and associated factors in musicians and athletes. Methods: A cross-sectional study was conducted using FGID and associated factors questionnaires administered to four groups: instrumentalists, singers, athletes, and a control group of healthy volunteers. Results: Of the 161 subjects, 62 (38.51%) had only FED, 76 (47.2%) had only IBS, and 23 (14.29%) had FED-IBS overlap. Subjects with FED-IBS overlap had more severe symptoms of IBS, especially hard and lumpy stools and constipation, compared to those with IBS alone. IBS subtype was more frequent in the overlap group, while not specified IBS type was less frequent. Regarding FED, we found that subjects with FED-IBS overlap had more functional heartburn and less functional dysphagia symptoms. There was a higher risk of overlap in instrumentalists and smokers. Conclusions: FED and IBS are frequently encountered in musicians and athletes. Subjects with FED-IBS overlap presented more frequent and severe symptoms. Instrumentalists and smokers are at higher risk of overlap. Level of Evidence IV; Case series.


RESUMO Introdução: Os distúrbios gastrintestinais funcionais (DGIF) são os mais comuns na população em geral. Esses distúrbios podem se sobrepor, diminuindo a qualidade de vida. Objetivo: Analisamos a prevalência dos distúrbios funcionais esofágicos (DFE) e da síndrome do intestino irritável (SII), sua sobreposição e os fatores associados em músicos e esportistas. Métodos: Realizou-se um estudo transversal por meio de questionários sobre DGIF e fatores associados, administrados a quatro grupos: instrumentistas, cantores, esportistas e um grupo controle de voluntários saudáveis. Resultados: Dos 161 indivíduos, 62 (38,51%) tinham só DFE, 76 (47,2%) tinham só SII e 23 (14,29%) tinham sobreposição de DFE e SII. Os indivíduos com sobreposição de DFE e SII tinham sintomas mais intensos de SII, especialmente fezes duras e encaroçadas e constipação em comparação com os que tinham só SII. O subtipo SII foi mais frequente no grupo de sobreposição, enquanto o tipo SII indefinido foi menos frequente. Quanto ao DFE, verificamos que os indivíduos com sobreposição DFE-SII tinham mais sintomas de azia funcional e menos de disfagia funcional. Houve maior risco de sobreposição em instrumentistas e fumantes. Conclusões: DFE e SII são frequentes em músicos e esportistas. Os indivíduos com sobreposição de DFE e SII apresentaram sintomas mais frequentes e mais severos. Os instrumentistas e os fumantes têm maior risco de sobreposição. Nível de Evidência IV; Série de casos.


RESUMEN Introducción: Los trastornos gastrointestinales funcionales (TGIF) son los más comunes en la población en general. Estos trastornos pueden sobreponerse, disminuyendo la calidad de vida. Objetivo: Analizamos la prevalencia de los trastornos funcionales esofágicos (TFE) y del síndrome del colon irritable (SCI), su superposición y los factores asociados en músicos y deportistas. Métodos: Se realizó un estudio transversal por medio de cuestionarios sobre TGIF y factores asociados, administrados a cuatro grupos: instrumentistas, cantantes, deportistas y un grupo control de voluntarios sanos. Resultados: De los 161 sujetos, 62 (38,51%) tenían sólo TFE, 76 (47,2%) tenían sólo SCI y 23 (14,29%) tenían superposición de TFE e SCI. Los individuos con superposición de TFE y SCI tenían síntomas más intensos de SCI, especialmente heces duras y grumosas y estreñimiento en comparación con los que tenían sólo SCI.. El subtipo SCI fue más frecuente en el grupo de superposición, mientras que el tipo de SCI no especificado resultó menos frecuente. En cuanto al TFE, verificamos que los sujetos con superposición TFE-SCI tenían más síntomas de pirosis funcional y menos de disfagia funcional. Hubo mayor riesgo de superposición en instrumentistas y fumadores. Conclusiones: TFE y SCI son frecuentes en músicos y deportistas. Los sujetos con superposición de TFE y SCI presentaron síntomas más frecuentes y más severos. Los instrumentistas y los fumadores tienen mayor riesgo de superposición. Nivel de Evidencia IV; Serie de casos.

9.
Arch. Health Sci. (Online) ; 24(4): 73-76, 22/12/2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1046934

ABSTRACT

Introdução:Divertículos esofagianos são alterações esofá-gicas raras e podem ser classificados em proximais, médios ou distais, de acordo com a localização. Podem ser de pulsão ou tração e verdadeiro ou falso. Na dependência do tamanho do divertículo e da concomitância de doença associada, po-dem causar disfagia, regurgitação, mau hálito, rouquidão ou pneumopatias, podendo ter indicação de ressecção cirúrgica. O diagnóstico é suspeitado pela história clínica e confirmado pelo exame radiológico contrastado e pela endoscopia diges-tiva alta. Objetivo: Relatar o caso raro de uma paciente com divertículo de esôfago médio. Materiais e Métodos: Revisão do prontuário, registro fotográfico dos métodos diagnósticos e revisão da literatura. Resultados: Paciente feminina, 61 anos, encaminhada ao ambulatório do hospital de base de São José do Rio Preto, com queixa de disfagia progressiva para alimentos sólidos aproximadamente há cinco anos, associado à odinofagia, eructação intensa e perda ponderal nesse período de 10 quilos. A endoscopia digestiva alta, mostrou divertículo no terço médio do esôfago, 25 cm da arcada dentária supe-rior, com óstio de 3-4 cm de diâmetro e 3 cm de profundidade. A tomografia computadorizada de tórax confirmou a presen-ça do divertículo de esôfago em terço médio do esôfago, sem outros achados que justificassem sua presença. A paciente foi submetida à videotoracoscopia com ressecção do divertículo sem intercorrências. Atualmente, a paciente apresenta-se as-sintomática no acompanhamento clínico. Conclusão: Embora seja considerada uma alteração esofágica rara, os divertículos esofagianos, devem sempre ser considerados como diagnósti-co diferencial. Especialmente em casos de disfagia, halitose e enfermidades respiratórias por broncoaspiração. Em casos de pacientes sintomáticos e com dificuldade no tratamento clinico, a melhor opção terapêutica é a cirurgia com a excisão local do divertículo via toracotomia ou toracoscopia.


Introduction:Esophageal diverticula are rare conditions of the esophagus and can be classified according to their location in proximal, middle, or distal. Further categorization relates to presumed etiology, namely traction vs pulsion, true or false. Depending on the size of the diverticulum and the concomitance of associated disease, it can cause dysphagia, regurgitation, bad breath, hoarseness or pneumopathies. Thus, symptomatic patients are eligible surgical resection. The diagnosis is suspected by clinical history and confirmed by contrast radiological examination and upper digestive endoscopy. Objective: Present the case of a patient with middle esophageal diverticulum. Materials and Methods: We carried out a review of medical records, photographic record of diagnostic methods, and review from the literature. Results: A 61-year-old female patient was referred to the outpatient clinic at a teaching hospital (Hospital de Base), located in the city the São José do Rio Preto, inland of São Paulo State due to progressive complaints of dysphagia for solid foods for about 5 years, associated with odynophagia and severe eructation. She had a 10 kg weight loss in this period. Upper digestive endoscopy showed a diverticulum in the middle third of the esophagus, 25 cm from the dental arcade, with an ostium diameter of 3-4 cm and depth of 3 cm. A chest computed tomography confirmed the presence of an esophageal diverticulum in the middle third of the esophagus, in addition to other findings that justify its presence. She underwent video-assisted thoracoscopy with diverticulum resection without further complications. Currently, she is asymptomatic in clinical follow-up. Conclusion: Although it is considered a rare outgrowth, esophageal diverticula should always be considered as a differential diagnosis, especially in cases of dysphagia, halitosis, and respiratory diseases due to bronchoaspiration. In cases of symptomatic patients with difficulty to undergo clinical treatment, the best therapeutic option is a surgery with local excision of the diverticulum via thoracotomy or thoracoscopy.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Deglutition Disorders/diagnostic imaging , Diverticulosis, Esophageal/diagnostic imaging , Esophageal Diseases/diagnostic imaging
10.
Iatreia ; 30(4): 369-375, oct.-dic. 2017. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-892673

ABSTRACT

RESUMEN Objetivos: el esófago difícil (complejo) representa la vía final común de un conjunto de enfermedades que requieren múltiples procedimientos o cirugía de reemplazo esofágico; ya sea porque desde el inicio es la única alternativa de manejo o porque han fallado previamente otros tipos de intervenciones menos radicales. El objetivo de este estudio es describir los resultados de la cirugía de reconstrucción esofágica en pacientes con patología esofágica compleja en dos hospitales de alto nivel de Medellín (Colombia) entre el 1° enero de 2006 y el 31 de junio de 2016. Métodos: estudio descriptivo retrospectivo en el que se revisaron las historias clínicas del Hospital Pablo Tobón Uribe (HPTU) y el Hospital Universitario San Vicente Fundación (HSVF), recopilando 40 pacientes que cumplieron con los criterios de inclusión. Resultados: el diagnóstico más frecuente de esófago difícil corresponde a atresia de esófago, seguido de quemadura esofágica. Las causas directas de la condición fueron estenosis esofágicas persistentes, fístulas traqueoesofágicas recurrentes, fístulas esofagopleurales y brecha larga. Las intervenciones quirúrgicas fueron en orden de frecuencia: ascenso gástrico, corrección de la fístula, interposición de colon, esofagostomía más gastrostomía, resección, anastomosis y esofagoplastias. Las principales complicaciones posoperatorias fueron la estenosis, las fístulas, la infección del sitio operatorio y los trastornos funcionales. Conclusiones: los niños con patología esofágica compleja representan un reto para los cirujanos pediátricos, tanto por la dificultad de los procedimientos a los que son sometidos como por la morbilidad de las enfermedades que conllevan y de las cirugías que requieren para dar continuidad al tracto digestivo.


SUMMARY Introduction: complex esophagus represents a final condition that occurs secondary to diseases that require multiple procedures or esophageal replacement surgery, either because it is the only treatment or because others interventions have failed. Our objective is to describe the results of esophageal reconstruction surgery in patients with complex esophageal pathology attended in two high-level hospitals in Medellin, Colombia, between January 1- 2006 and June 31- 2016. Methods: descriptive and retrospective study with review of clinical records at Hospital Pablo Tobón Uribe (HPTU) and Hospital Universitario San Vicente Fundación (HSVF), collecting 40 patients. Results: the most frequent diagnosis was esophageal atresia, followed by esophageal burn. The main causes that led these patients to be classified as complex esophagus were persistent esophageal strictures, recurrent tracheoesophageal fistulas, esophageal fistulas and the long gap. The surgical interventions were in order of frequency: gastric replacement, closure of the fistula, colon replacement, esophagostomy and gastrostomy, resection and anastomosis and esophagoplasty. The main postoperative complications of patients undergoing esophageal reinterventions or esophageal replacement were stenosis, fistulas, surgical site infection and functional disorders. Conclusions: children with complex esophageal pathology represent a challenge for pediatric surgeons, because of the difficulty of the procedures they undergo as well as the morbidity of their diseases and surgeries they require to give continuity to their digestive tract.


RESUMO As crianças com patologia esofágica complexa representam um desafio para os cirurgiões pediátricos, tanto pela dificuldade dos procedimentos aos que são submetidos, como pela morbidez das doenças que implicam e das cirurgias que requerem para dar continuidade ao trato digestivo. O objetivo do estudo é descrever os resultados da cirurgia de reconstrução esofágica em pacientes com patologia esofágica complexa, definida como a falha no manejo endoscópico ou na cirurgia de reparação inicial em dois hospitais de alto nível de Medellín, Colômbia entre o dia 1° janeiro de 2006 e o dia 31 de junho de 2016. Se revisaram as histórias do Hospital Pablo Tobón Uribe (HPTU) e Hospital San Vicente Fundación (HSVF), recopilando 40 pacientes. O diagnóstico mais frequente de esôfago difícil corresponde a atresia de esôfago, seguido de queimadura esofágica. As principais causas que levaram a estes pacientes a catalogarse como esôfago complexo foram: estenose esofágicas persistentes e fístulas traqueoesofágicas recorrentes, fístulas esôfago-pleurais e brecha longa. As intervenções cirúrgicas foram em ordem de frequência: Ascenso gástrico, correção da fístula, interposição de colón, esofagostomia mais gastrostomia, ressecção, anastomose e esofagoplastias. Apresentam-se as principais complicações pós-operatórias e o tempo de estância hospitalar, nutrição parenteral e em reiniciar a via oral, ademais, mostramos o seguimento pós-cirúrgico.


Subject(s)
Humans , Child , Esophageal Atresia , Esophageal Diseases , Plastic Surgery Procedures , Hospitals, Special
11.
Einstein (Säo Paulo) ; 15(4): 486-488, Oct.-Dec. 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-891421

ABSTRACT

ABSTRACT Epiphrenic diverticulum is a rare disease associated with esophageal motor disorders that is usually asymptomatic and has a well-established surgical indication. We report a case of giant epiphrenic diverticulum in a 59-year-old symptomatic woman who was diagnosed after underwent complementary exams. Because of her symptoms, the surgical treatment was chosen, and esophageal diverticulectomy was performed along with laparoscopic cardiomyotomy and anterior partial fundoplication.


RESUMO O divertículo epifrênico é uma patologia rara associada a distúrbios motores esofágicos e, frequentemente, assintomática, tendo indicações cirúrgicas bem estabelecidas. Relatamos um caso de divertículo epifrênico gigante em paciente de 59 anos, sexo feminino, sintomática, diagnosticada por exames complementares. Devido à sintomatologia, optou-se por tratamento cirúrgico, sendo realizada a diverticulectomia esofágica com cardiomiotomia e fundoplicatura parcial anterior laparoscópica.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Postoperative Complications/etiology , Diverticulum, Esophageal/surgery , Laparoscopy/methods , Fundoplication/methods
12.
Arq. gastroenterol ; 54(4): 281-285, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888227

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Eosinophilic esophagitis is an emerging disease featured by eosinophilic esophageal infiltrate not responsive to proton pump inhibitors. OBJECTIVE: To characterize histological features of children and adolescents with eosinophilic esophagitis. METHODS: Cross-sectional study in a tertiary hospital. Biopsies from each esophageal third from 14 patients (median age 7 years) with eosinophilic esophagitis were evaluated. Histological features evaluated included morphometry of esophageal epithelium, esophageal density (per high power field), extracellular eosinophilic granules, eosinophilic microabscesses, surface disposition of eosinophils, epithelial desquamation, peripapillary eosinophilia, basal layer hyperplasia and papillary elongation. RESULTS: Several patients presented a normal esophageal macroscopy in the upper digestive endoscopy (6, 42.8%), and the most common abnormality were vertical lines (7, 50%) and whitish spots over esophageal mucosa (7, 50%). Basal layer hyperplasia was observed in 88.8%, 100% e 80% of biopsies from proximal, middle and lower esophagus, respectively (P=0.22). Esophageal density ranges from 0 to more than 50 per hpf. Extracellular eosinophilic granules (70%-100%), surface disposition of eosinophils (60%-93%), epithelial desquamation (60%-100%), peripapillary eosinophilia (70%-80%) were common, but evenly distributed among each esophageal third. Just one patient did not present eosinophils in the lower third, four in the middle third and four in the upper esophageal third. CONCLUSION: In the absence of hypereosinophilia, other histological features are present in eosinophilic esophagitis and may contribute to diagnosis. Eosinophilic infiltrate is focal, therefore multiple biopsies are needed for diagnosis.


RESUMO CONTEXTO: Esofagite eosinofílica é uma doença emergente caracterizada por infiltrado eosinofílico esofágico não responsivo a inibidores de bomba de prótons. OBJETIVO: Caracterizar os achados histopatológicos de uma coorte de crianças e adolescentes com diagnóstico de esofagite eosinofílica. MÉTODOS: Estudo transversal conduzido em hospital terciário. Biópsias de terços proximal, médio e distal de 14 pacientes (idade mediana 7 anos) com diagnóstico de esofagite eosinofílica. Estudo morfométrico e variáveis histológicas analisadas em fragmentos de biópsias nos terços esofágicos: contagem de eosinófilos/CGA, grânulos eosinofílicos extracelulares, microabscessos eosinofílicos, disposição superficial de eosinófilos, descamação epitelial, eosinofilia peripapilar, hiperplasia da camada basal e alongamento de papilas. RESULTADOS: Vários pacientes apresentaram aspecto macroscópico normal da mucosa esofágica à endoscopia (6, 42.8%), e a anormalidade mais comumente observada foi linhas verticais (7, 50%) e exsudato branco (7, 50%). Hiperplasia da camada basal foi observada em 88,8%, 100% e 80% das biópsias do terço proximal, médio e distal respectivamente (P=0,22); contagem de eosinófilos nos terços variou de 0 a ≥50/CGA, grânulos eosinofílicos extracelulares (70%-100%), disposição superficial de eosinófilos (60%-93%), descamação epitelial (60%-100%), eosinofilia peripapilar (70%-80%), sem diferença estatística entre os terços esofágicos. Ausência de eosinofilia ocorreu raramente em terço distal (uma do distal, quatro do proximal, quatro do médio). CONCLUSÃO: Na ausência de hipereosinofilia, outros achados histopatológicos de inflamação eosinofílica estão presentes. A infiltração eosinofílica apresentou caráter focal, sugerindo-se a realização de múltiplas biópsias de diversos segmentos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Esophagus/pathology , Eosinophilic Esophagitis/pathology , Biopsy , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies
13.
Arq. gastroenterol ; 54(3): 192-196, July-Sept. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888196

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Mast cells exert a substantial role in gastrointestinal allergic diseases. Therefore, it is reasonable to presume that mast cell may aid diagnosis in eosinophilic gastroenteropathy. OBJECTIVE: To evaluate whether mast cell count in the esophageal epithelium can discriminate eosinophilic esophagitis, proton-pump inhibitor (PPI)-responsive eosinophilic esophagitis and gastroesophageal reflux esophagitis. METHODS: Retrospectively we reviewed the files of 53 consecutive patients (age: 7.8 years; range: 8-14 years) with definitive diagnose established during clinical follow up in a universitary outpatient clinic as follow: eosinophilic esophagitis (N=23), PPI-responsive eosinophilic esophagitis (N=15) and gastroesophageal reflux esophagitis (N=15). Eosinophil count in the esophageal epithelium in slides stained with H-E was reviewed and immunohistochemistry for mast cell tryptase was performed. RESULTS: Count of eosinophils/high-power field (HPF) higher than 15 were found in 14 out of 15 reflux esophagitis patients. The mean count of eosinophils/HPF was similar in eosinophilic esophagitis patients and in those with PPI-responsive eosinophilic esophagitis (42 and 39 eosinophils/HPF, respectively, P=0.47). Values of mast cell tryptase (+) were higher in eosinophilic esophagitis [median: 25 mast cells/HPF; range (17-43) ] and in PPI-responsive eosinophilic esophagitis patients [25 (16-32) ], compared to reflux esophagitis [4 (2-14) ], P<0.001. There was no difference between the mean count of mast cells/HPF in the esophageal epithelium of eosinophilic esophagitis patients and PPI-responsive eosinophilic esophagitis patients, respectively, 26 and 24 mast cells/HPF, P=0.391. CONCLUSION: Tryptase staining of mast cells differentiates eosinophilic esophagitis from reflux esophagitis.


RESUMO CONTEXTO: Os mastócitos detêm papel fundamental na resposta imuno-alérgica gastrintestinal. Assim, é razoável admitir que essas células sejam úteis no diagnóstico diferencial das gastroenteropatias eosinofílicas. OBJETIVO: Determinar se a análise quantitativa de mastócitos na mucosa esofágica permite discernir esofagite eosinofílica, esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons e esofagite péptica por doença de refluxo gastroesofágico. MÉTODOS: Revisamos retrospectivamente os prontuários 53 crianças (idade: 7,8 anos; variação: 8-14 anos), atendidas consecutivamente, num serviço terciário e cujos diagnósticos definitivos estabelecidos após seguimento clínico foram esofagite eosinofílica (N=23), esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons (N=15) e esofagite péptica por doença de refluxo gastroesofágico (N=15). As amostras histológicas foram revisadas quanto à contagem de eosinófilos na coloração de H-E e processadas para imunoistoquímica da triptase de mastócitos. RESULTADOS: Valores de eosinófilos/campo de maior aumento (CMA; 400X) >15 foram encontrados em 14 dos 15 pacientes com refluxo gastroesofágico. A média de eosinófilos/CMA foi similar nos pacientes com esofagite eosinofílica e com esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons, respectivamente, 42 e 39 eosinófilos/CMA, P=0,47). Os valores de mastócitos triptase (+) foram superiores no epitélio esofágico dos pacientes com esofagite eosinofílica [mediana: 25 mastócitos/CMA; variação (17- 43) ] e na esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons [25 (16-32) ], comparados aos pacientes com refluxo gastroesofágico [4(2-14) ], P<0,001. Não houve diferença entre a média de mastócitos/CMA nos pacientes com esofagite eosinofílica comparados aos com esofagite eosinofílica responsiva ao inibidor de bomba de prótons, respectivamente, 26 e 24 mastócitos/CMA, P=0,391. CONCLUSÃO: A coloração para mastócitos pela imunoistoquímica da triptase diferencia as esofagites eosinofílicas da esofagite péptica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Proton Pump Inhibitors/adverse effects , Eosinophilic Esophagitis/diagnosis , Mast Cells/pathology , Immunohistochemistry , Biomarkers/analysis , Gastroesophageal Reflux/complications , Gastroesophageal Reflux/pathology , Retrospective Studies , Diagnosis, Differential , Eosinophilic Esophagitis/etiology , Eosinophilic Esophagitis/pathology
14.
Iatreia ; 29 (4): 493-497, Oct. 2016. ilus
Article in English, Spanish | LILACS | ID: biblio-834644

ABSTRACT

La necrosis esofágica aguda, o esófago negro, es un síndrome clínico infrecuente con tasa alta de mortalidad que afecta principalmente a ancianos con enfermedades debilitantes, y que se manifiesta con hemorragia digestiva superior. Su tratamiento incluye el soporte hemodinámico, nada oral, inhibidores de la bomba de protones y el tratamiento de las condiciones coexistentes, de las cuales depende el pronóstico. Presentamos el caso de una mujer con necrosis esofágica aguda secundaria a obstrucción del tracto de salida gástrico como complicación de la inserción de una gastrostomía, quien recibió atención médica en el Hospital Pablo Tobón Uribe de Medellín.


Acute esophageal necrosis, or black esophagus, is a rare syndrome affecting sick elderly patients, with high mortality rate. Its clinical expression is gastrointestinal bleeding. Treatment includes hemodynamic support, nil-per-os, proton pump inhibitors and management of the coexisting clinical conditions. We report the case of a woman presenting with black esophagus as complication of a percutaneous gastrostomy, who received medical care at Hospital Pablo Tobón Uribe, in Medellín, Colombia.


A necrose esofágica aguda, ou esófago negro, é uma síndrome clínica infrequente com taxa alta de mortalidade que afeta principalmente a idosos com doenças debilitantes, e que se manifesta com hemorragia digestiva superior. Seu tratamento inclui o suporte hemodinâmico, nada oral, inibidores da bomba de prótons e o manejo das condições coexistentes, das quais depende o prognóstico. Apresentamos o caso de uma mulher com necrose esofágica aguda secundária a obstrução do trato de saída gástrico como complicação da inserção de uma gastrostomia, quem recebeu atenção médica no Hospital Pablo Tobón Uribe de Medellín.


Subject(s)
Female , Esophageal Diseases , Necrosis , Hemorrhage
15.
RBM rev. bras. med ; 66(9): 303-310, set. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-529244

ABSTRACT

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma condição que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo procedente do estômago provoca sintomas desagradáveis e/ou complicações. O seu quadro clínico, em geral, costuma ser bastante simples, representado por pirose e/ou regurgitação (manifestações típicas). As manifestações atípicas (sintomas crônicos laríngeos, asma), entretanto, podem também se apresentar isoladamente, tornando mais difícil a suspeita diagnóstica. As manifestações clínicas da doença não são necessariamente correlacionadas com a gravidade das lesões esofágicas. A DRGE pode ser erosiva (quando erosões são visíveis ao exame endoscópico) ou não erosiva (endoscopia negativa). O exame endoscópico não apresenta sensibilidade elevada, já que em cerca de 50% das vezes as erosões não são vistas durante o procedimento. O método endoscópico permite a realização de biópsias nos casos de complicação, como o esôfago de Barrett, estenose e ulceração. A pHmetria de 24 horas é um método sensível e específico, mas apresenta alguns inconvenientes, entre os quais a incapacidade para reconhecer o refluxo duodenogástrico. Nesse sentido, a combinação da pHmetria com a impedância esofágica pode ser bastante útil. O tratamento clínico é dividido em medidas comportamentais/dietéticas (elevação da cabeceira da cama, perda de peso, suspensão do fumo, evitação de chocolate, alimentos gordurosos etc.) e farmacológicas, estas compreendendo o uso de inibidores da bomba protônica (omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol e esomeprazol). As complicações da doença e os pacientes que requerem tratamento contínuo de manutenção, principalmente os mais jovens, consistem nas principais indicações cirúrgicas da DRGE. Usualmente os mais responsivos ao tratamento cirúrgico são os que melhor respondem ao tratamento clínico.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Heartburn/etiology , Barrett Esophagus/diagnosis , Barrett Esophagus/etiology , Barrett Esophagus/pathology , Gastroesophageal Reflux/diagnosis , Gastroesophageal Reflux/epidemiology , Gastroesophageal Reflux/pathology , Esophageal Diseases
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